Olá! Eu sou a Dani e esse texto fala sobre As terapias inimigas das dores.
Semanas depois de ter a primeira filha, a pedagoga Sheila Cavalcante começou a sofrer com crises de dor constantes, afetando todo o corpo. Na época, além do desconforto físico, existia a responsabilidade e o desgaste por cuidar da recém-nascida. O resultado foi incômodo cada vez mais intenso. "Era (dor) na coluna, na cabeça. Até respirar era dolorido", lamenta. A solução para o problema de Sheila, hoje com 34 anos, foram sessões de fisioterapia e remédios indicados por um médico.
Ao agir diretamente nos pontos-gatilho e diminuir o estímulo doloroso enviado ao sistema nervoso central, a fisioterapia consegue trazer alívio para os pacientes. Segundo Janete Mourão Carvalho, profissional da área, o tratamento deve ser feito em casamento com alguma terapia manual. "Assim, vamos ter mais relaxamento dos tecidos tensos", diz.
O doente deve ser abordado com um todo, ofertando tratamentos multidisciplinares e fazendo uso de medicação que pode variar de analgésico simples, um recaptador de serotonina e noradrenalina, até um opióide, conforme a intensidade da dor, explica o presidente da Sbed, José Tadeu Siqueira.
Outra modalidade eficiente no combate à dor crônica é a acupuntura. Recurso da medicina tradicional chinesa, ela é realizada através da inserção de agulhas de pequenos calibres em determinados pontos para fazer o equilíbrio energético. De acordo com Érika Brasil, dentista habilitada nesta modalidade, o organismo humano possui circuitos elétricos funcionando e, ao ativar os locais corretos, é feita uma comunicação energética que resulta no relaxamento do corpo.
Para José Tadeu, além disso, é necessário o amparo psicológico. "A dor crônica é acompanhada de distúrbios do humor que, quando não tratados, levam à falência do tratamento. A acupuntura é muito útil e beneficia os pacientes quando não alcançam uma analgesia total, e também conseguem diminuir significativamente a carga medicamentosa", comenta o presidente da Sbed. (Isabel Costa)
Número
42% da população brasileira sofre com dor de cabeça tensional, aquela provocada por estresse diário.
2% da população da população brasileira tem enxaqueca crônica, quando a dor persiste por mais 15 dias do mês, durante um trimestre - segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia
13 é o número de medicamentos ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento da dor crônica, segundo dados fornecidos pelo Ministério da Saúde.
116 mil pessoas receberam auxílio-doença no Brasil, entre janeiro e novembro de 2012, devido a problemas de dor nas costas. A informação é do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS).
Espero que você tenha gostado da abordagem. Dicas para Profissionais:
Nenhum comentário
Comente com educação